Gerenciamento de Crises e Continuidade de Negócios
Neste momento, em que o mundo inteiro passa por uma crise, precisamos primeiramente definir o que é Crise. Crise não é um problema. Problemas todos têm, todos os dias. Crise é algo mais sério, é algo que ultrapassa os problemas cotidianos.
Crise tem várias definições. A do dicionário é conjuntura socioeconômica problemática, desequilíbrio entre bens de produção e de consumo, normalmente definida pelo aumento dos preços, pelo excesso de desemprego, de falências: crise econômica. E em sentido figurado, a crise pode ser um momento perigoso ou difícil; período de desordem. Ou uma situação conflituosa; tensão: crise familiar.
Então, desta forma podemos dizer que nem todos os problemas se tornam uma crise, mas toda crise é um problema. A grande pergunta que todos se fazem em um momento de crise é “por quê o problema se tornou uma crise?” Porque em todos os problemas há um fator comum que é a imprevisibilidade. O mesmo que a Incerteza na definição de Riscos.
O problema é um risco (ou cenário) que foi negligenciado ou que não foi pré-visto, que não foi mapeado antes.
A ISO 31000, de gestão de riscos, define riscos como “efeito da incerteza nos objetivos”, sendo assim, por mais que mapeemos os cenários arriscados, a probabilidade de ocorrer um desvio em relação ao esperado existe. Sempre há o risco. E se estes riscos não forem bem gerenciados, pode levar a crises.
Crises podem ocorrer a qualquer momento, por isso é imprevisível e todas as empresas, independentemente do tamanho e/ou setor de atividade, estão sujeitas a elas.
Mas, a boa notícia é que as empresas têm instrumentos para minimizar as crises e garantir a continuidade dos negócios.
A implantação das normas ISO de qualidade (ISO 9001), meio ambiente (ISO 14001) e saúde e segurança (ISO 45001) ISO é um deles. Desde 2015, com a revisão da ISO 9001, todos nós ficamos familiarizados com a seção 6.1 – riscos e oportunidades onde a empresa tem que definir tanto os possíveis cenários negativos (riscos) quanto os positivos (oportunidades) (e tomar ações).
Para as empresas que querem gerenciar seus riscos de forma mais robusta e estruturada, a implantação da ISO 31000 é uma ferramenta muito interessante e não muito onerosa de controle de crises, uma vez que a ISO 31000 não é certificável.
Porém, mesmo conhecendo os riscos e as oportunidades, o surgimento de uma crise continua sendo imprevisível e apesar de todos os esforços e ações para contê-la, ela pode ocorrer. E para minimizá-la é imprescindível que as organizações tenham um plano de gerenciamento de crises e depois, um plano de retomada dos negócios.
O plano de gerenciamento de crises tem que ser abrangente, mas de fácil leitura e entendimento para que todos os envolvidos saibam como agir. O melhor, a meu ver, é, além de escrever e explicar as ações a serem tomadas, fazer um fluxograma com as etapas. Por exemplo, como este:
Após a crise, é fundamental que a organização tenha implementado e saiba operar controles e medidas para a gestão da capacidade geral da organização para gerenciar incidentes de interrupção (ISO 22301). E para tal, a organização deve, de uma maneira geral, seguir os passos 1 a 5 abaixo:
A Ecoclass Serviços Ambientais pode ajudar sua organização a gerenciar seus riscos, crises e a continuidade de seus negócios.
Entre em contato, que conversaremos mais sobre a implantação das Normas ISO e a elaboração de Plano de Gerenciamento de Riscos, do Plano de Gerenciamentos de Crises e do Manual para a Continuidade de Negócios. Conte conosco!